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    Agroecologia, ciência e emancipação humana.

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    No artigo é discutido um enfoque científico que pode contribuir para a superação das contradições causadas pelo positivismo e pelo pós-modernismo em relação ao caráter emancipatório da Agroecologia. A partir de uma revisão da bibliografia especializada conclui-se que o conceito de complexidade, considerando-se as suas consequências ontológicas, epistemológicas e sobre o conceito de desenvolvimento sustentável, pode desempenhar um papel fundamental para a superação de tais contradições. Conclui-se também que há, ainda, um imenso trabalho de ordem conceitual, teórica e metodológica a ser realizado para que as atividades científicas desenvolvidas no âmbito da Agroecologia possam se tornar mais coerentes com o caráter emancipatório deste campo. Neste sentido, o artigo mostra que as dificuldades para atingir tal coerência não devem ser subestimadas, pois ela implica na superação de concepções profundamente arraigadas entre pesquisadores e extensionistas sobre o papel da ciência na construção do conhecimento agroecológico

    OS LIMITES DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

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    O presente artigo traz a discussão presente em Sobre a questão judaica, de Karl Marx, sobre emancipação política e emancipação humana. O objetivo é a partir deste texto apontar os limites da emancipação política e a necessidade da emancipação humana, segundo o autor. Esta obra é uma resposta ao artigo de Bruno Bauer, A questão judaica. Apesar de não nos atentarmos exatamente a esta discussão, situamos historicamente a produção dos dois textos para depois debater sobre o conceito de emancipação política, como Marx o compreende. Na segunda parte do artigo focamos na discussão sobre o sujeito da sociedade burguesa e a divisão que Marx estabelece – citoyen e homme. Também destacamos o debate do “corte epistemológico” em Marx, apesar de surgir secundariamente. Após apresentarmos as argumentações do autor e os limites da emancipação política, concluímos que a necessidade da emancipação humana se vincula à superação da sociedade burguesa

    Qual política social para qual emancipação?

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    As políticas sociais, ainda que sejam, em grande parte, conquistas das classes populares, são medidas do Estado e têm por função enfrentar a questão social. Como tais, elas fazem parte da emancipação política. Segundo Marx, a emancipação política difere radicalmente da emancipação humana, sendo que esta é essencialmente superior àquela por ser a expressão da perspectiva do proletariado, cuja natureza é realmente de caráter universal. Diante disso, pode-se perguntar: pode a emancipação política ser o caminho ou, pelo menos, uma mediação para a emancipação humana? É isso que pretendemos discutir nesse texto. &nbsp

    Direito e emancipação humana

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    O artigo trata da relação entre o conceito de emancipa­ção humana e o Direito. Partindo do pressuposto que as formas jurídicas estão em profunda vinculação com as formas societárias das quais fazem parte, reflete-se sobre como o caráter estranhado das relações que cons­tituem a base da sociedade capitalista, determinam igualmente um estranhamento (alienação) no próprio Direito. Analisando o papel do Direito no processo e emancipação política, reflete-se sobre as condições de uma emancipação humana e as transformações que daí resultam sobre o fenômeno jurídico e o Estado

    EDUCAÇÃO, PRÁXIS E EMANCIPAÇÃO HUMANA

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    Partindo do significado do conceito de emancipação humana no marxismo, este artigo aborda as condições de realização da práxis revolucionária destacando a centralidade da educação na concepção gramsciana tendo em vista a construção de uma nova hegemonia que conduza à plena emancipação humana

    Justiça reprodutiva como dimensão da práxis negra feminista: contribuição crítica ao debate entre feminismos e marxismo

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    O presente estudo objetiva realizar uma articulação teórico-conceitual entre as concepções de Justiça Reprodutiva e Emancipação Política e Emancipação Humana, a partir dos estudos feministas e da tradição marxista. A pesquisa bibliográfica exploratória, orientada pelo materialismo histórico-dialético, apreendeu que o conceito de Justiça Reprodutiva contém em si elementos da emancipação política, ao questionar a inverossimilhança da democracia real para a população negra, como também da emancipação humana, ao afirmar a necessidade da superação do status quo: o sistema capitalista, constituído estruturalmente por relações sociais racistas e cisheteropatriarcais

    “QUESTÃO SOCIAL”: entre o conservadorismo e a emancipação humana

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    RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar alguns aspectos fundamentais da gênese da “questão social”, assim como sua caracterização por dois blocos teóricos: o conservadorismo laico e confessional, e a concepção crítica marxista. A partir dessa revisão foi possível tangenciar os limites que as primeiras visões empreendem ao fenômeno da “questão social”, tratando-a com um caráter reduzido, próprio da naturalização presente nas diversas alternativas de enfrentamento de sua expressão mais evidente e crescente: a pobreza. Do mesmo modo que foi possível demonstrar que a superação da “questão social” só poderá ser alcançada fora dos marcos da sociedade capitalista, por meio de uma revolução social conduzida pela classe operária, enquanto classe verdadeiramente revolucionária e capaz de suprimir a exploração do homem pelo homem própria do projeto sociopolítico de dominação burguês

    Breve análise dos conceitos de alienação, liberdade e emancipação humana em Marx e Rousseau

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    Neste artigo buscamos apresentar brevemente possíveis aproximações e distanciamentos entre Marx e Rousseau, abordando conceitos fundamentais em suas obras tais como, liberdade e emancipação. Fazemos uma relação entre os autores e da liberdade para com o conceito de natureza humana em cada autor, assim como buscamos demonstrar o projeto de emancipação humana para cada um. Com todos estes conceitos relacionados vemos como cada autor traça o caminho para se atingir a emancipação humana e como seria esta emancipação para Marx e Rousseau, no que suas obras coincidem e divergem, assim como possíveis complementações entre ambos. Tendo de forma mais clara a conceptualização dos conceitos, ao final é visto o nosso contexto contemporâneo e como Marx e Rousseau se enquadrariam neste. Optamos também por apresentar de que forma Marx possivelmente contribuiria mais para a contemporaneidade, oferecendo os meios adequados para a compreensão do momento atual

    Avaliação processual e emancipação humana

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    Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de licenciado no curso de Educação Física da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.O presente trabalho aborda uma proposta curricular, para mediante a avaliação processual, apontar caminhos que contribuam para a emancipação humana. A avaliação processual vem como mediadora de uma proposta pedagógica, que em Marx, pelo materialismo histórico vem contribuir para uma criticidade da classe proletária, em que mediados pelo conhecimento, inseridos no processo histórico [classe proletária] tenham capacidade de argumentação diante do conservadorismo imposto. Assim, no âmbito escolar, a avaliação processual vem para formar um cidadão critico, não seguindo um etapismo, onde o conhecimento é transmitido, absorvido e posteriormente reproduzido pelo aluno como método de aprovação, mas o processo de ensino-aprendizagem na avaliação processual tem por base uma construção ontológica no ser humano, fazendo-se modificante na estrutura social em que está inserido
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